Dicas para poupar no orçamento do bebê
Nem sempre é necessária uma pequena fortuna para fazer o enxoval do bebê recém-nascido. Descubra algumas dicas para poupar no enxoval do bebê . Saiba também que um recém-nascido não necessita de muita coisa para estar bem e feliz. Considere sempre e em primeiro lugar a segurança do seu bebê sempre que comprar algum item para ele.
O enxoval do bebe
Basicamente, para o inicio de vida do bebê são necessárias fraldas e todos os componentes básicos à vida de um bebê : colchão, mudas de lençóis, roupa adequada à idade, toalhas para o banho, alguns cobertores, algumas t-shirts, roupa para dormir e sapatinhos.
Para a mãe é essencial um bom sutiã de amamentar bem como uma bomba para retirar leite. Em vez de comprar um dispendioso saco de fraldas pode substitui-lo por uma comum mochila, pois para além de não gastar tanto dinheiro é mais prática de usar quando anda com o bebê ao colo.
Fraldas
Antes do seu bebê nascer não compre muitas fraldas, compre só as necessárias para cerca de duas semanas, depois de acordo com o desenvolvimento do bebê vá comprando as fraldas adequadas ao seu crescimento. Hoje em dia muitos pais optam por usar fraldas de pano, porque se preocupam mais com o meio ambiente e porque o custo é significativamente mais baixo do que o das fraldas descartáveis. Se optar por fraldas descartáveis tente sempre escolher locais com promoções e compre sempre as embalagens maiores pois poupará muito dinheiro.
Roupas
Não compre roupas de recém-nascido para o seu bebê , ele pode nascer demasiado grande para as usar, e se as roupas não estiverem demasiado grandes, em poucas semanas deixarão de lhe servir. Compre roupinhas um pouco maiores e depois se estiverem grandes pode sempre enrolar as mangas.
Evite comprar roupa que necessite de lavandaria ou de ser lavada à mão. Para o dia-a-dia opte por roupas práticas que possam ser lavadas e usadas vezes sem conta.
Opte por roupas de cores mais neutras e com motivos e que mais tarde possam ser usadas por outros bebês, independentemente do seu sexo.
Se algum familiar teve um filho e já não usa as suas roupas, pode sempre pedir-lhe as roupas e brinquedos emprestados, certamente poupará bastante dinheiro.
Evite comprar roupa que necessite de lavandaria ou de ser lavada à mão. Para o dia-a-dia opte por roupas práticas que possam ser lavadas e usadas vezes sem conta.
Opte por roupas de cores mais neutras e com motivos e que mais tarde possam ser usadas por outros bebês, independentemente do seu sexo.
Se algum familiar teve um filho e já não usa as suas roupas, pode sempre pedir-lhe as roupas e brinquedos emprestados, certamente poupará bastante dinheiro.
Poupar em grandes compras
A compra mais dispendiosa que provavelmente terá de fazer será um carrinho de bebê , ou a cadeira de transporte do carro. Opte por uma cadeirinha de transporte de acordo com todas as normas de segurança, ou dois em um: um carrinho que se transforme em cadeirinha.
Outra compra de valor mais elevado é a cama do bebê . A cama deverá ser adequada ao bebê , deve ser almofadada nas laterais para que proporcione segurança ao bebê . Nas primeiras semanas de vida poderá optar por uma cesto de vime forrado com um tecido almofadado onde o bebê caiba e esteja em segurança, e pode sempre ter a vantagem de poder movê-lo do quarto para a cozinha ou para a sala sempre que o desejar.
Outra compra de valor mais elevado é a cama do bebê . A cama deverá ser adequada ao bebê , deve ser almofadada nas laterais para que proporcione segurança ao bebê . Nas primeiras semanas de vida poderá optar por uma cesto de vime forrado com um tecido almofadado onde o bebê caiba e esteja em segurança, e pode sempre ter a vantagem de poder movê-lo do quarto para a cozinha ou para a sala sempre que o desejar.
Alimentação
Alimentar o bebê com leite materno é o mais saudável, para além de ser o alimento mais barato que existe... Se optar por alimentar o seu bebê com leite não materno, decida antes de mais o que pretende fazer relativamente a esterilizar o biberão. Existem biberões que vem com um sistema de esterilização incluído, ou pode sempre optar por fazer como antigamente; sendo assim necessitará de uma panela para ferver o biberão, uma escova de garrafas, uma pinça de metal, biberões e fórmula.
Teste da Orelhinha: simples e essencial ao bebê
Um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo da criança é a audição. O bebê já escuta desde bem pequeno, antes mesmo de ser erguido pelo doutor em sua apresentação ao mundo. Isso acontece a partir do quinto mês de gestação, onde o bebê ouve os sons do corpo da mamãe e sua voz.
É através da audição e da experiência que as crianças têm com os sons ainda na barriga da mãe que se inicia o desenvolvimento da linguagem. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são essenciais para a aquisição da linguagem.
Bom, depois dessas informações fica mais fácil saber a importância do Teste da Orelhinha, ou Triagem Auditiva Neonatal, que é realizado já no segundo ou terceiro dia de vida do bebê. Ao contrário do nome parecido com o teste do pezinho, no Teste da Orelhinha não é preciso fazer um furinho na orelha do bebê (ainda bem).
Esse exame consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz.
O exame logo ao nascer é imprescindível para todos os bebês, principalmente àqueles que nascem com algum tipo de problema auditivo. Estudos indicam que um bebê que tenha um diagnóstico e intervenção fonoaudiológica até os seis meses de idade pode desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte.
O grande problema é que a maioria dos diagnósticos de perda auditiva em crianças acontece muito tardiamente, com três ou quatro anos, quando o prejuízo no desenvolvimento emocional, cognitivo, social e de linguagem da criança está seriamente comprometido.
Fácil, rápido e sem dor – Recado para as mamães: o Teste da Orelhinha é realizado com o bebê dormindo, em sono natural, é indolor e não machuca, não precisa de picadas ou sangue do bebê, não tem contra-indicações e dura em torno de 10 minutos. Viu que fácil.
Há os chamados bebês de risco para a surdez. São os casos em que já existe um histórico de surdez na família, intervenção em UTI por mais de 48 horas, infecção congênita (rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovirus e herpes), anormalidades craniofaciais (má formação de pavilhão auricular, fissura lábio palatina), fez uso de medicamentos ototóxicos, entre outros. Se o Teste da Orelhinha já e importante para uma criança sem problemas, imagine para essas crianças.
Mas todos os bebês devem fazer o Teste. Em bebês normais, a surdez varia de 1 a 3 crianças em cada 1.000 nascimentos, já em bebês de UTI Neonatal, varia de 2 a 6 em cada 1.000 recém-nascidos. A avaliação Auditiva Neonatal limitada aos bebês de risco é capaz de identificar apenas 50% dos bebês com perda auditiva.
A deficiência auditiva é a doença mais freqüente encontrada no período neonatal quando comparada a outras patologias. Só como exemplo, o Teste do Pezinho aponta uma criança em cada 10 mil nascimentos, muito menos que o da Orelhinha.
Portanto, o Teste da Orelhinha é algo fundamental ao bebê, já que os problemas auditivos afetam a qualidade de vida da criança, interferindo no processo da fala, entre muitas outras coisas.
É como uma bola de neve: a criança cresce e tem dificuldade em ouvir ou se expressar e, com isso, sente mais dificuldade em se socializar. Isolada por não ter fácil acesso ao grupo de amiguinhos, ela pode apresentar depressão. E por aí vai.
Para que isso não aconteça, procure o pediatra, um médico otorrinolaringologista ou uma fonoaudióloga quando houver alguma suspeita de perda auditiva no seu filho.
O teste é obrigatório por lei? - Apesar da sua eficácia, o Teste da Orelhinha, infelizmente, ainda não é feito em larga escala. No entanto, algumas cidades brasileiras incluíram o tema na pauta municipal obrigando a realização do teste. A cidade de Peruíbe/SP, por exemplo, estuda a obrigatoriedade da Orelhinha em recém nascidos nos centro hospitalares da rede pública e privada no município.
Já em Presidente Prudente/SP, a lei municipal 6.418/05, que torna obrigatória a realização do teste em todas as crianças nascidas na cidade não está sendo totalmente cumprida. Lá, apenas os bebês que nascem prematuros ou que estão passando por tratamento com antibióticos realizam o teste. Portanto, é dever do munícipe cobrar o direito ao teste às autoridades locais.
Em novembro de 2000, o então Ministro da Saúde José Serra aprovou uma portaria credenciando alguns serviços a fornecer o aparelho de ampliação sonora gratuitamente aos deficientes auditivos. O Sistema Único de Saúde reembolsa o custo do equipamento.
No caso dos planos de saúde privado, alguns contemplam o teste, outros não. É importante que os pais chequem com as instituições privadas a garantia do teste no seu filho.
Dicas
0 a 6 mesesO bebê se assusta, chora ou acorda com sons intensos e repentinos. Reconhece a voz materna e procura a origem dos sons.
6 a 12 meses
Localiza prontamente os sons de seu interesse e reage a sons suaves. O balbucio se intensifica e reconhece seu nome quando chamado.
12 a 30 meses
Vai do início da primeira palavra (papai) até o uso de sentenças simples (dá bola). Lógico que ainda é cedo, mas nunca incentive o filho a falar errado só porque soa bonitinho. Se ela diz que o papai chegou de “calo”, corrija naturalmente dizendo que ele chegou de carro. O estímulo à pronúncia correta é fundamental no aprendizado. |
Bruno Rodrigues
Obs.: Por citar algumas cidades e serviços públicos e privados, queremos esclarecer que essa era a situação em outubro de 2006. Para saber como estão essas situaçãoes atualmente, informe-se.
Cuide bem do umbiguinho
O cordão umbilical era o elo entre a mamãe e o bebê quando o pequenino ainda morava na barriga dela. Pelo cordão, a mãe alimentava seu filho com nutrientes e oxigênio. Ao nascimento, o cordão é cortado a uns dois centímetros da barriga do bebê, deixando esse bebê um pouquinho mais independente da mamãe.
Esse corte na ligação entre a mamãe e o bebê pode ser um dos motivos para que exista um grande medo na hora de cuidar do coto umbilical. Outro motivo é o medo da mamãe machucar o bebê. Quanto a isso as mamães podem ficar tranqüilas, o coto umbilical, que nada mais é que o pedaço do cordão que ainda ficou no nenê, não tem terminações nervosas e por isso não dói quando a mamãe mexer.
Os cuidados com o coto umbilical são de essencial higiene quando o bebê nasce, quando o umbigo cai e alguns dias depois de cair também. A região deve permanecer seca para agilizar a cicatrização e limpa para evitar infecção.
Geralmente, o coto umbilical leva de 7 a 15 dias para se desprender da barriga do bebê, sendo que a higiene adequada agiliza o processo. Alguns recém-nascidos apresentam um umbigo grosso e gelatinoso o que poderá retardar sua queda em até 25 dias.
Higiene é fundamental - O coto umbilical deve ser higienizado pelo menos 3 vezes ao dia, utilizando álcool 70%, sempre depois do banho e nas trocas de fralda. Um pequeno sangramento às vezes é normal. Se houver secreção em excesso ou sangramento, faça o curativo sempre que trocar a fralda.
A mamãe deve elevar o coto umbilical suavemente e com um chumaço ou uma haste de algodão deve limpar bem a base onde o coto se insere na barriga. Retire qualquer secreção que lá esteja e enquanto o algodão sair escuro, repita a limpeza com novo algodão. Utilize uma gaze para secar caso o coto fique molhado em excesso. Aos poucos, o coto ficará mais endurecido, seco e escuro.
Durante os cuidados, o bebê pode chorar, mas não se preocupe. O bebê não chora de dor, chora pelo incômodo da temperatura fria do álcool.
Não há com o que se preocupar na hora do banho. O coto umbilical pode ser lavado com água filtrada e sabão neutro. Depois deve ser feito a secagem e limpeza.
Não é aconselhado utilizar faixas, cinteiros ou qualquer outra peça de roupa que impeça o arejamento natural da região. Faça uma dobra na fralda, embaixo do coto umbilical.
Depois da queda do coto, a região ainda deve ser limpa com álcool e algodão por pelo menos dez dias, já que o tecido ainda está em fase de cicatrização. Um alerta: não use mercúrio ou merthiolate, pois intoxicam e, no caso o mercúrio, “camufla” uma possível intoxicação devido à cor avermelhada.
Se a região ao redor do coto umbilical apresentar-se excessivamente avermelhada, secreção exagerada ou forte sangramento pode ser infecção e o pediatra deve ser procurado.
Em alguns bebês, depois que o coto cai, o umbigo pode inchar e continuar a vazar um pouco. Isso é chamado de granuloma umbilical e desaparece rapidamente com o tratamento adequado.
Pode surgir também uma protuberância abaixo do umbigo conhecida como hérnia umbilical. Dificilmente causa problemas e desaparece aos poucos, geralmente antes da criança completar cinco anos.
Dicas
A mamãe deve lavar as mãos cuidadosamente antes de fazer a higiene do coto umbilical e se possível fazer a limpeza do coto antes de trocar a fralda que pode estar contaminada pelas fezes e transportar germes para o coto.
Vale ressaltar novamente: mercúrio ou merthiolate estão proibidos na higiene do coto, pois intoxicam e disfarçam uma possível infecção devido à cor avermelhada do mercúrio.
Existem fraldas descartáveis com um orifício na altura do umbigo do bebê para não comprimi-lo e deixá-lo arejado.
Teste do olhinho: fundamental para todos os nenês
Existem hoje em dia vários tipos de exames que são realizados logo que o bebê nasce, antes mesmo da alta hospitalar. São triagens neonatais que podem prevenir doenças e até mesmo detectar alguma alteração o mais cedo possível para evitar seqüelas mais graves.
Já havíamos abordado em outros artigos do Guia do Bebê os testes do Pezinho e da Orelhinha, desta vez citaremos o teste do Olhinho, tão importante quanto os outros dois.
O teste do olhinho (ou o teste do reflexo vermelho) é um exame que deve ser realizado rotineiramente em bebês na primeira semana de vida, preferencialmente antes da alta da maternidade, e que pode detectar e prevenir diversas patologias oculares, assim como o agravamento dessas alterações, como uma cegueira irreversível.
Ao contrário do teste do pezinho, que é super conhecido nacionalmente (até por ser obrigatório), os testes da orelhinha e olhinho são muito menos "famosos" entre os pais. A explicação para a pouca fama se deve ao fato de ambos os testes são realizados somente em alguns Estados e cidades do país.
Para alívio das mamães, o teste do olhinho é fácil, não dói, não precisa de colírio e é rápido (de dois a três minutos, apenas). Uma fonte de luz sai de um aparelho chamado oftalmoscópio, tipo uma "lanterninha", onde é observado o reflexo que vem das pupilas. Quando a retina é atingida por essa luz, os olhos saudáveis refletem tons de vermelho, laranja ou amarelo,
Já quando há alguma alteração, não é possível observar o reflexo ou sua qualidade é ruim, esbranquiçada. A comparação dos reflexos dos dois olhos também fornece informações importantes, como diferenças de grau entre olhos ou o estrabismo.
O teste do olhinho previne e diagnostica doenças como a retinopatia da prematuridade, catarata congênita, glaucoma, retinoblastoma, infecções, traumas de parto e a cegueira. Segundo dados estatísticos, essas alterações atingem cerca de 3% dos bebês em todo o mundo.
Prematuros - Bebês prematuros devem obrigatoriamente realizar esse teste visual, de modo que afaste o risco da retinopatia da prematuridade, principal causa da cegueira infantil na América Latina.
"Como essas crianças prematuras ainda passam por um processo de formação, possuem vasos sangüíneos imaturos no globo ocular", explica Larissa Magosso, oftalmologista da Maternidade e Hospital da Criança, em São Paulo/SP.
O teste do olhinho pode ser realizado por um pediatra, mas se alguma alteração é identificada, o bebê deve ser encaminhado para o oftalmologista para a realização de exames mais específicos.
Não deixe para depois - Pelo menos 60% das causas de cegueira ou de grave seqüela visual infantil podem ser prevenidos ou tratáveis se fossem detectadas precocemente, antes de se agravarem. Daí a importância do teste do olhinho.
O pior de tudo é que mais da metade dos casos só tem o problema descoberto quando estão cegas ou quase cegas para o resto da vida. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica prevê cerca de 710 novos casos de cegueira por ano.
Dicas
A mamãe e o papai podem observar as fotografias de seu filho. Se em vez do reflexo vermelho que fica nos olhos aparecer uma mancha branca, procure um oftalmologista.
Pergunte ao pediatra do seu bebê quais exames que foram realizados ao seu nascimento. Se o teste do olhinho não estiver entre eles, converse com o médico a possibilidade de realizá-lo.
A catarata não é um problema só de idoso, não. A catarata congênita é uma patologia presente ao nascimento e uma em cada cem crianças nascidas apresenta essa alteração.